Como anda no Congresso da ANTP 2019

Como Anda
2 min readSep 30, 2019
Representado por Bibiana Tini, o Como Anda abordou o movimento pela mobilidade a pé no país dentro do contexto dos três primeiros anos do projeto e seus principais objetivos.

Como Anda esteve presente no Congresso Brasileiro de Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transporte Público — ANTP — que aconteceu entre os dias 24, 25 e 26 de setembro de 2019 no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Na sua 22ª edição, o congresso abordou diferentes temas da Mobilidade Urbana no evento e o Projeto Como Anda esteve presente no painel “Questões urbanas, meio ambiente e transporte não motorizado”, com abordagem da apresentação voltada ao fortalecimento da mobilidade a pé no Brasil. Foi exposto o atual cenário da mobilidade a pé no país dentro do contexto dos três anos de desenvolvimento do projeto e seus objetivos. A leitura do histórico do Como Anda, que iniciou em 2016, consolida os objetivos estabelecidos para o projeto: fortalecimento das organizações; fortalecimento da pauta da mobilidade a pé; articulação do movimento no Brasil, juntamente com a compreensão, mapeamento e divulgação de casos de advocacy, em busca de incentivar o tema na agenda política das eleições municipais de 2020.

Outros dois grupos trouxeram estudos para serem apresentados neste painel, tendo abordagem de PGT — Pólo Gerador de Tráfego, em estudo de caminhabilidade dentro da UFMG — Universidade Federal de Minas Gerais através de adaptações em Índices de Caminhabilidade e estudos de pesquisa OD — Origem e destino na Fatec Tatuapé.

Após as apresentações dos projetos, uma roda de conversa entre os palestrantes deu abertura para as discussões. Apesar de já contarmos com 196 organizações mapeadas na plataforma online do projeto, ainda há lacunas de locais com organizações não mapeadas em regiões do Brasil, uma das questões que surgiram no debate. Contudo, de outubro de 2016 à setembro de 2018, houve um aumento de 128 para 190 organizações mapeadas, inclusive em estados que até então não faziam parte do mapeamento, como Sergipe.

Vale ressaltar que a pauta da mobilidade a pé e ativa foi abordada de diferentes formas de atuação em outros painéis de discussão da Arena ANTP, como por exemplo, através de Índices de Caminhabilidade (iCam do ITDP Brasil), em trabalhos acadêmicos e de prefeituras.

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